quinta-feira, 24 de março de 2016

O Significado Cósmico das Festas Cristãs



A Virgem Celeste com o deus Sol em seus braços,
JAKnaap.


O presente ensaio foi inspirado no trabalho "Alegorias Astronômicas da Bíblia", que integra a obra “The Rosicrucian Christianity Lectures”, que reúne um ciclo de Conferências Públicas ministradas por Max Heindel em 1908, nos E.U.A., tendo como leitura complementar a obra Star Gates de Corinne Heline.
Max Heindel, no trabalho aqui comentado, aborda a questão do MITO SOLAR e mostra "que o confronto entre a Luz e as Trevas no mundo físico está intimamente relacionado, nas Escrituras das diferentes religiões, com a luta dos poderes da Luz e da vida espirituais contra aqueles da escuridão e da ignorância, e que esta verdade foi universalmente difundida entre todos os povos em todas as épocas. ", concluindo:
"Em nossa época materialista estas verdades estão sendo temporariamente relegadas ao esquecimento, ou consideradas conto de fadas, sem nenhum apoio  verídico. Mas tempo virá, e não está  muito longe, em que essas  relíquias serão  restauradas e novamente respeitadas como corporificação de grandes verdades espirituais."
O presente ensaio visa a focalizar um aspecto do Estudo do Mito Solar: "O Significado Cósmico das Festas Cristãs". Não se pretende aqui esgotar o tema, mas apenas contribuir para resgatar o sentido espiritual destas festas, eclipsados na noite dos tempos.

Os Corpos Celestes e os Ritos Religiosos

Sob o ponto de vista materialista os planetas são massas ou aglomerados de matéria que giram em torno do Sol segundo órbitas elípticas em respeito às leis mecanicistas que regem o Universo. Sob o ponto de vista Ocultista os planetas são os Corpos de Grandes Espíritos movendo-se no Espaço, o campo macrocósmico, assim como nos deslocamos no mundo. Para o Ocultista os movimentos cósmicos não são fortuitos, os diversos fenômenos celestes possuem um profundo significado espiritual.
As Festas Cristãs estão relacionadas com o ciclo dos astros através do espaço. A Igreja celebra cerca de 14 festas fixas e cerca de 10 festas móveis (reguladas pela data da Páscoa, também móvel).

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As Festas Móveis são reguladas pela Páscoa, que é a festa eclesiástica reguladora de todas as demais festas eclesiásticas móveis do ano. A fixação da Páscoa para os judeus e cristãos se baseia na Lua Cheia posterior à entrada do Sol em Áries, ainda que com a diferença de que os judeus a celebram neste próprio dia e os cristãos no domingo seguinte. O domingo, do latim Domini Dies, o dia do Sol, é considerado o dia da ressurreição do Senhor.
No calendário gregoriano, a Páscoa  deve cair entre 22 de março e 25 de abril, e as demais festas móveis variam em relação à variação da data da comemoração da Páscoa.

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Atualmente pouquíssimas pessoas guardam algum conceito do significado espiritual das festas eclesiásticas comumente observadas. Ainda que as Igrejas Católica Romana e Anglicana da Inglaterra observem tais solenidades festivas, seu significado interno tem se perdido amplamente. Tais festas religiosas estão intimamente relacionadas com o ciclo do Cristo Cósmico através do ano tendo como pontos cardeais os Solstícios de Verão e Inverno e os Equinócios de Primavera e Outono. Nos Equinócios o dia  e a noite apresentam a mesma duração. No Solstício de Inverno, a noite é mais longa e no Solstício de Verão o dia é maior que a noite.
No Hemisfério norte é costume pensar o ano Solar (distinto do calendário anual gregoriano) começando no Equinócio da Primavera, quando o Sol transita de Peixes para Áries. As estações estão invertidas no Hemisfério Sul. No nosso Hemisfério Sul a Primavera está associada com o Equinócio em Virgo-Libra; porém o tempo do começo da Primavera varia de latitude a latitude, do equador aos pólos, em ambos os hemisférios.

O Equinócio




Como os Mistérios da chamada Época Ária foram estabelecidos amplamente no Hemisfério Norte ( que incluía a maior área da Terra e a maioria de sua população) e como os Mistérios Arcanos incluíam grandes espetáculos dramáticos representativos dos fenômenos da Natureza, é do Hemisfério Norte que provêm a maioria do material alegórico do drama dos Mistérios como os conhecemos atualmente e como eram conhecidos pelos Antigos.
Todavia, espiritualmente interpretadas as alegorias dos povos do Hemisfério Norte são universalmente aplicáveis. É a ideia de Primavera, - eternamente nova na Mente de Deus - , que importa para a alma. Na consciência espiritual não existe tempo ou espaço. no Mundo dos Arquétipos só existem o Aqui e o Agora.
A alma do ano se abre para o aspirante no Equinócio de Outono, época em que um novo impulso espiritual desce sobre a Terra, estimulando o despertar da consciência espiritual do homem. Em consonância com este impulso o aspirante trabalha espiritualmente na produção da Pedra Filosofal.
É o aspecto astronômico e não os aspectos geofísicos das Estações que importam nos Mistérios, que se articulam diretamente com as Forças Arquetípicas.
Observando o lugar onde está geograficamente situado, o primeiro trabalho do Neófito - a Preparação através da Purificação - é o trabalho do Equinócio de Outono. O Segundo Trabalho - Dedicação - pertence ao Solstício de Inverno. O Terceiro Trabalho - Ressurreição (transmutação, nova vida) - ao Equinócio da Primavera. E o Quarto Trabalho, - Consumação (transformação) - pertence ao Solstício de Verão.
O Cristo é um Ser Cósmico e Sua Vida está marcada por caracteres estelares. A Iniciação dos Mistérios Cristãos é também um processo cósmico que acelera a Evolução Humana, estando relacionada com o Ciclo Crístico ao longo do Ano Solar.
Trataremos agora de enunciar o significado esotérico observado pelos Místicos Cristãos ocultos nas Festas Eclesiásticas, significado este esquecido ou perdido pela Igreja Ortodoxa.

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No Solstício de Inverno para o Hemisfério Norte (Verão no Hemisfério Sul) o Sol se desloca, longitudinalmente, ao longo da eclíptica passando de Sagitário à Capricórnio. Em termos de posição relativa ao Equador Celeste (projeção do Equador Terrestre na Esfera Celeste) atinge o nadir, o ponto máximo de declinação Sul, que é também um ponto de inflexão em seu movimento aparente, que se reverte ascendendo em direção ao Equador e ao Hemisfério Norte.
Tal evento está ilustrado na mitologia de diversos povos e a Cristandade comemora o Natal, o dia do nascimento do Salvador, ungido para nos salvar do frio e da fome (que seriam eternos no Hemisfério Norte se o Sol permanecesse sempre no Nadir, abaixo do equador, no Hemisfério Sul).
Na época do Natal, após o Solstício de Inverno no Hemisfério Norte, o Raio Cósmico de Cristo atinge o Centro da Terra, o Mundo Físico. É considerada pelo Místico Cristão como a Noite mais santa do ano, especialmente propícia a realização de seu Inventário Espiritual, ou Retrospecção Anual.
De 26 de Dezembro a 6 de Janeiro transcorrem os chamados doze dias santos, que simbolizam os doze signos do zodíaco e seus atributos arquetípicos respectivamente.
Em 6 de Janeiro, Sol em Capricórnio, comemora-se a Festa da Epifania - a Chegada dos Três Reis Magos - . No Caminho do Discipulado tal festa significa a tríplice dedicação do Espírito, Alma e Corpo, e suas ofertas de Amor, Vida e Serviço, ao Cristo Menino.
Em sua marcha ascendente em direção ao Equador Celeste, o Sol transita na Eclíptica o Signo do Aguador (Aquário), havendo uma analogia entre as chuvas recebidas pela Terra e o Batismo do Salvador. Em 2  de janeiro comemora-se o Rito da Apresentação do Senhor. Em fevereiro, na Festa da Purificação, o discípulo Místico Cristão observa tal época como uma estação intensamente favorável a uma tríplice purificação dirigida a seus veículos.
Quando o Sol atravessa o Místico Signo de Piscis, em março, as reservas do ano passado foram consumidas e o alimento do homem escasseia, daí o longo jejum da Quaresma.
O Místico Cristão compreende o sentido alegórico da alimentação com peixes. Sendo voluntariamente vegetariano, não se trata de consumir tal alimento, mas de assimilar as virtudes da alma relacionadas com este signo, purificando seus veículos.
Ao atravessar o Equador no Equinócio da Primavera no Hemisfério Norte (Outono no Hemisfério Sul), o Sol se encontra em Áries, no Nodo Oriental. Dá-se a simbólica e cósmica Crucificação do Salvador. Ao atravessar o Equador Celeste atingindo os graus de declinação Norte, o Sol o faz ao longo da Eclíptica transitando longitudinalmente de Piscis a Áries. Ao penetrar o Signo de Áries, o Cordeiro de Deus é sacrificado pela Salvação do Mundo, marcando o início da Primavera no Hemisfério Norte, época de germinação das plantas (É Outono, época de colheita no Hemisfério Sul). Nos tempos pré-cristãos celebrava-se nesta época o retorno da Primavera e a vitória da Luz  sobre as trevas.
O Equinócio da Primavera é um dos pontos culminantes do ano para o discípulo. Suas notas-clave são Liberdade e Emancipação, que lhe facultam a expansão da Vida. Nesta época o Cristo Cósmico é liberado da Terra a qual serviu com bondade durante os meses invernais (no Hemisfério norte), ascendendo aos elevados planos espirituais. É uma época propícia para o discípulo avançado romper os atavismos mundanos que limitam sua entrada nos planos espirituais.
Entre as festas fixas realizadas nesta época, a Igreja celebra a Festa Eclesiástica da Anunciação do Senhor, em 25 de março, quando a natureza comemora a cósmica Festa da Anunciação, da Vida, por haver uma íntima relação entre ela e o homem, que se refletem mutuamente.
Os mais sagrados rituais observados pelos homens estão relacionados com as mudanças das estações. O Santo Espírito da Primavera tem sido exaltado pelos poetas quando o esplendor verdejante e florido da Natureza evidencia o retorno das forças de vida, respondendo triunfantemente ao impulso da Ressurreição Cósmica.
Em nosso Hemisfério Sul tal explosão de Vida exaltada na Primavera ocorre em Libra, coincidindo com o Retorno de Cristo em direção à Terra.
Tal culminação primaveril, notada no Hemisfério Norte quando o Sol entra em Áries culmina em Abril que tem sido designado o mês da Ressurreição.
Como sabemos, a Páscoa é a festa móvel reguladora de todas as demais festas móveis celebradas pela Igreja Cristã.
Os hebreus celebravam a Páscoa comemorando sua saída do Egito sob a direção de Moisés; para eles coincide com o 14º mês lunar (de Bif ou Nizán), ou seja, o dia da Lua Cheia do primeiro mês do ano religioso. Deve ter-se em conta que o Sol esteja no Signo de Áries, como indica as seguintes passagens do Antigo Testamento: Números 9:15; 2ª Crônicas 8:13; 2ª Crônicas 30:1-22; 2ª Reis 23:21-23; e Esdras 6:19-22. Uma das bendições na celebração era a ação de graças pela liberação da servidão no Egito e a proclamação da Lei (Mateus 26:27, 1ª Coríntios 10:16), concluindo a festa com Salmos de Agradecimento.
A Igreja Cristã, no Concílio de Nicéia, estabeleceu que celebraria a Páscoa ao domingo seguinte ao dia da celebração judaica, salvo quando a Páscoa judaica caísse no domingo, pois então a Páscoa Cristã seria celebrada no domingo seguinte .
A fixação da Páscoa, portanto, tanto para os judeus quanto para os Cristãos se baseia na Lua Cheia após a entrada do Sol em Áries, ainda que com a diferença de que os judeus a celebravam neste mesmo dia e os cristãos no domingo seguinte.
A Páscoa Cristã se celebra no domingo porque Jesus Cristo "ressuscitou" num Domingo, Dia do Sol, no calendário inglês, alemão, etc. Considera-se o Domingo o dia do Senhor. Domingo deriva do latim "Domini Dies".
No calendário gregoriano a Páscoa oscila entre os dias 22 de março e 25 de abril, e as demais festas móveis sofrem esta mesma variação porque devem ser celebradas determinados números de dias antes ou depois da Páscoa.
A Sexta-feira Santa é observada na Sexta-feira anterior ao Domingo de Páscoa. É observada a penitência pelos Cristãos Ortodoxos, que focalizam seus pensamentos sobre o sofrimento e a crucificação de Nosso Salvador. Os Místicos Cristãos, entretanto, observam com júbilo este santo dia, por simbolizar a liberação do Cristo Cósmico dos limites físicos da Terra, na qual esteve confinado durante meio ano em amoroso sacrifício pela Humanidade. Os Místicos Cristãos compreendem que Seu sacrifício e a ressurreição constituem um serviço redentor pela Humanidade, que será contínuo até que a Humanidade como um todo possa emergir espiritualmente livre das conseqüências da alegórica Queda, descrita no livro de Enoch, imposta pelos Lucíferos, que abriram precocemente a percepção humana aos planos externos.
O Sagrado Rito da Eucaristia na Sexta-feira Santa simboliza a Nova Aliança do Novo Testamento, onde Cristo como Espírito Interno da Terra salva o Mundo propiciando a fecundação da vida no planeta e impulsiona o nascimento do Cristo Interno no coração dos homens.
Trinta e nove dias após a Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor que geralmente ocorre de Taurus para Geminis, em maio ou junho. Próximo a esta época , quando o Sol transita de Taurus a Gemini, as Hierarquias Celestes celebram a glória do Redentor em sua ascensão aos Reinos Espirituais. Como a Natureza está em harmonia com as correntes ascendentes de Cristo, durante os quarenta dias entre a Ressurreição e a Ascensão, tal período constitui uma época intensamente auspiciosa para o discípulo, que pode despertar interiormente os poderes espirituais no Caminho do Verdadeiro Discipulado.
Quarenta e nove dias após a Páscoa comemora-se a Festa de Pentecostes, que sintetiza as experiências místicas dos primeiros discípulos que viveram em íntima comunhão com o Senhor Cristo durante o período de Seu ministério.
No domingo seguinte à Festa de Pentecostes comemora-se a Santíssima Trindade. Esotericamente celebra-se a tríplice atividade do Pai, Filho e Espírito Santo. Os Místicos Cristãos sabem que os Domingos (SUNDAY), dias solares, da Trindade simbolizam o supremo trabalho do Raio Cósmico de Cristo no Ciclo do Ano Solar. É durante os meses de junho, julho e agosto que os trabalhos de Cristo em uníssono com a tríplice divindade e com as três Hierarquias de Gemini (Seraphim), Cancer (Cherubim) e Leo (Senhores da Chamar) em resplendor, energizam e espiritualizam a Terra e tudo o que existe sobre ela.
Na quinta-feira (dia de Júpiter) seguinte ao domingo da Santíssima Trindade a Igreja comemora o Corpus Christi.
Quando o Sol entra em Gemini, em junho, o Senhor Cristo passa ao Terceiro Céu, o Mundo do Pensamento Abstrato, o mais elevado mundo alcançável pela mônada humana nos ciclos de vida do esquema evolutivo do atual período terrestre.O Primeiro Céu é o Mundo da Cor, o Segundo Céu é o Mundo do Tom (som) e o Terceiro Céu é o Mundo das Idéias Abstratas, um mundo de Pura Luz Branca onde as almas iluminadas aprendem a ouvir a Voz do Silêncio.
Quando o Sol transita de Gemini para Câncer, temos o Solstício de Verão no Hemisfério Norte ( Solstício de Inverno em nosso Hemisfério Sul). Temos como festa eclesiástica o Nascimento de S. João, celebrada no dia 24 de junho, próxima a este grande evento cósmico.
Quando o Sol entra em Câncer, o Senhor atinge a Sua própria morada celeste - O Mundo do Espírito de Vida - onde a Unidade e a Harmonia reinam supremas.
É significativo que o nascimento de Cristo seja celebrado em Capricórnio, signo oposto à Câncer, signo em que se celebra o nascimento de S.João Batista, o arauto da vinda do Messias.
No Solstício de Verão no Hemisfério Norte, quando o Sol atinge sua maior declinação acima do Equador, ao Norte, a Natureza celebra o Festival das Fadas.
No dia 6 de agosto, com o Sol em Leão, a Igreja celebra a Transfiguração do Senhor. Durante o Signo de Leão o Espírito Arcanjélico de Cristo atinge o Trono do Pai, o Mundo do Espírito Divino. Nas Escolas de Mistério medita-se sobre a Transfiguração do Senhor e o discípulo avançado cultiva o Amor como a principal força motivacional em sua vida.
Ainda com o Sol em Leão, no dia 15 de agosto, comemora-se a Festa da Assunção de Nossa Senhora.
Em 8 de setembro a Igreja comemora a Natividade de Nossa Senhora, época dedicada à Paz. A iluminada Maria trabalha para iluminar e inspirar todas as mães da Terra por meio da pureza e da paz. O Sol transita o Signo de Virgem.
Em setembro o Senhor Cristo, através da emanação de um Raio Cósmico, reinicia Sua marcha descendente em direção aos planos densos. As palavras-chaves do signo de Virgem são Serviço e Sacrifício. O discípulo medita sobre a passagem bíblica:
"Se algum homem desejar ser o primeiro, o mesmo deverá ser o último de todos, e o servo de todos" (Marcos 9:35).
Com o Sol entrando em Libra, no final de setembro, e as forças cardinais deste signo permeando a Terra, o Místico Cristão celebra a Festa do Equinócio de Outono (No Hemisfério Norte, em nosso Hemisfério Sul é Primavera).
O aspirante no Caminho da Iniciação deve descer do topo das montanhas da exaltação espiritual para servir nos vales mais profundos e tristes do Mundo Físico.
Em seu Caminho para Damasco São Paulo pôde contemplar e se conscientizar da importância e sublimidade do sacrifício anual do Espírito Solar, transformando-se de arquiperseguidor num dos mais ilustres mensageiros de Cristo, a Luz do Mundo.
O aspirante espiritual que trilha o Caminho Rosacruz reconhece o significado cósmico oculto nas festas eclesiásticas, e observa o ciclo do Cristo Cósmico  a cada ano, mediando às vibrações das Doze Hierarquias Zodiacais ao nosso campo evolutivo.  Procura   sintonizar-se  com o rítmo do  Ciclo do Cristo Cósmico, O Caminho, a Verdade e a Vida.



- Por um probacionista (Org.). Texto estabelecido a partir da obra de Max Heindel e Corinne Heline.

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