terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O SONHO (Alegoria sobre a queda de Lúcifer)


Noite! A fragrância de um verão quente, noite impregna toda a Natureza. O firmamento cheio de estrelas brilhando como diamantes, um líquido de beleza reluzente, através do qual a bela escuridão da noite está desaparecendo.
Macio, leve vida invade a atmosfera clara como vapor de ouro. Aumenta constantemente, penetrante e cobrindo cada coisa. Banhado em seu brilho,  aparecem cintilantes picos de diamantes, montanhas de topázio e ametista, pedras maciças de esmeralda, monólitos gigantescos de safira, etapas do chumbo infinito para regiões mais altas. A Luz cresce em força, revestindo todas as coisas com cor e calor. Esses não são os raios do sol nascente por detrás dos montes, mas um brilho incandescente proveniente de todos os lados, abraçando tudo e aumentando assim a tensão da música; na verdade, não há música no ar. Melodias suaves são tremores, macias harmonias estão vibrando e misteriosos ecos a respondê-las.
Situado no meio destas montanhas preciosas, rodeado por um bosque de árvores gigantescas, tão sublimes que parecem estar falando com as nuvens, ergue-se um palácio gigantesco como uma cidade e de beleza maravilhosa. As paredes são fluxos da luz saindo do chão a jorrar em todas as cores do arco-íris. Seus apartamentos, telhados, torres e cúpulas são nuvens de ouro de onde o brilho da radiação luminosa está vertendo o esplendor da manhã.
E ainda a Luz cresce em força. Através do telhado de ouro do Palácio sobe um cortejo inumerável de seres humanos, cada um aparentemente mais maravilhoso que o outro.
De altura  e tamanho quase similares são eles, mas como são diferentes cada um! Alguns são como lava ardente fluindo da cratera de um vulcão, outros são como MOONRAYS que fazem viver os seres; algumas cachoeiras rugindo como que arco-íris a jorrarem sobre suas cabeças, alguns como pedras preciosas vivas. Seus corpos aparecem em toda a sua maravilhosa glória: não escondem que abrangem a beleza eterna.
E os olhos, como quando o Espírito parece ele mesmo sobre o mundo que ele criou, cheio de suprema majestade e poder, cheio de amor infinito, é brilhante em seu rosto divino!
Dois desses seres subiram como o resto das profundezas do Palácio, e como irmãos gêmeos estrelas subiram carinhosamente abraçados no alto da torre mais alta. Radiantes e mais maravilhosos do que os outros são eles. Como uma estrela brilhante é o rosto de um deles, mais alto e mais forte do que o de seus semelhantes, é como uma opala fosforescente. Córregos de Luz de vida estão fluindo através de seu corpo e fazendo-o brilhar em tons iridescentes. Os olhos dele são raios; uma nuvem roxa em seus cabelos; e quando ele fala e se move, longe o trovão é escutado… Dourado e brilhante é o seu companheiro, o seu corpo tecido de raios do sol, seu cabelo uma chama brilhante, seus olhos refletindo a glória do céu em si; e quando ele fala e se move, macias harmonias enchem o ar.
Com gestos de adoração, eles levantam suas armas em cântico triunfal — saudação ao Espírito de Graça, para o Grande Doador. Seus irmãos seguem na canção, toda a Natureza se une a este hino de gratidão. Aves e animais, árvores e flores, pedras e nuvens, águas e o solo em si, cantam o eterno elogio do todos os seres para o supremo Ser, seu Pai Divino. Mais forte e mais assombroso cresce a elevada canção, inundações no infinito do universo, com louvor e amor, ele sobe a um trovão de triunfo e morre em silêncio.
Silêncio! Uma brisa límpida move o ar e cada um sente dentro de si as palavras, “Amor e Vida”. O Grande Espírito, O Pai, em comunhão com Seus filhos.
Felicidade infinita enche todo o ser, e permeia o Universo. O Dia no Céu começou.
Mas a banda triunfante passa fora da visão; os telhados estão desertos e os dois, os gêmeos Celestes, voltam para o Palácio. E lá eles estão dentro da grande torre, no meio dela. Altas paredes circulares os cercam, mas há uma abertura nas paredes. Profundo e misterioso é o material de que são construídos; também é precioso, pois seu nome é Silêncio. E sobre as paredes do poderoso Silêncio, elevando-se alto para o ar livre, são definidos pilares elevados. Precioso também é o material de que são feitos, brilhando em todas as cores do arco-íris, seu nome é Esperança. E através destes pilares da Esperança esticando seus eixos delgados para o alto ar, são nuvens de vela dourada. Silenciosos eles se movem através da torre do silêncio, mas as aves com o farfalhar de suas asas, não se atrevem a voar por causa do sagrado silêncio.
E sobre estes pilares da Esperança descansa uma gloriosa cúpula, resplandecente como um sol e Alegria é o material de que a cúpula é feita. E o chão em que eles estão é um transparente cristal mãe, uma lente gigantesca, a visão através dela mostra o Universo inteiro, parecendo esticado para fora de seus pés. Mundos sem número, todas as estrelas, sóis, sistemas, cadeias de planetas, todos os seres, todas as coisas, o maior e o menor, pode ser visto através desse cristal.
O Entendimento é o material do qual o piso é feito. Com os pés bem assentes estabelecidos no acordo com o Silencio em torno deles, com esperança elevando-se sobre eles e com a maior alegria, se elevam dois relógios, mantendo todo o mundo.
Com voz de um trovão, fala para seu companheiro.
– Oh! Tu és amado! Tu, radiante Alegria do Mundo! Uma vez mais, estamos prontos para cumprir a nossa carga, para realizar os nossos deveres no regime do teu eterno Amor do Mundo, a mente dele. Todo o conhecimento, todos os poderes são nossos. Por que então devemos todas as manhãs, cumprimentar o nosso Mestre? Um Ser que ninguém jamais viu? Tu és de Eternidade e eu estou desde a eternidade, e por isso todos são nossos irmãos. No entanto, quem já viu Aquele que diz ser nosso Pai, e quem é chamado de Deus? Verdade é que todas as manhãs, uma Voz fala dentro de nós, mas não há ninguém, pode se dizer que ela não vem da nossa própria consciência.
Por que devemos adorar a qualquer tempo Aquele que permanece um mistério para nós? É suficiente que devemos ser escravos de um desconhecido mestre. Vamos nos libertar dos grilhões pelos quais estamos agora ligados. “Todos os poderes, todos eles são as nossas forças, por isso vamos à regra, Mundo, nós dois, as maiores potências do presente Mundo”.
A resposta veio macia e veloz, no curso do próprio amor.
– Ah Irmão! Porque estas palavras de orgulho, e revolta? Tu sabes, para o teu coração diz-te apesar de tudo que existe um Deus, que temos um Pai invisível, que é também nossa Mãe amorosa e que envolve-nos, seus filhos, em seu Divino abraço. Ele continuamente pensa em nós.
Ele planeja incessantemente para nossa alegria. Para nós, ele derrama  manifestações de infinita beleza, as maravilhas transparecem, a partir das regiões não-manifestas do seu coração. E Ele não pede nada de nós, mas o nosso amor. É tão difícil amar Aquele que nos ama assim?
Demita esses pensamentos de rebelião, esquece estas palavras orgulhosas. Tristeza só pode vir a partir delas, meu irmão.
Como um trovão repentino, como o rebentamento das inundações falhando, veio a rugir, quebrar em um infinito clamor.
– O que é esse poder oculto que pode obrigar a mente? Mente, a luz cintilante de todos os mundos, é regente do Universo. No lugar de servo devo ser satisfeito a seguir. Mas, se tu, oh meu irmão gentil! Trace as suas regras comigo, a compartilhar meu poder. Só então poderei comandar o mundo.
E com estas palavras, rápido como um raio, ele se levanta do chão de Entendimento, através do Silêncio, através da Esperança, através de radiante Alegria, para o aberto. Maior e ainda mais alto, além das preciosas montanhas, ele sobe no ar cintilante, escorrendo atrás de um trem em chamas de fósforo, até que seus pés tocam o cume do mais alto pico de aspiração, o auge do brilho do diamante. Posicionado na torre brilhante, o seu grito ecoa para todo o Mundo.
– Espíritos de Luz! Filhos da Eternidade! O dia da liberdade, da libertação, chegou para nós! Livre vós nasceram, livre vós viverão!
Não mais adoração, não mais rezando mais para um Mestre, um Deus que ninguém jamais viu.
A partir de agora, sereis Mestres de si mesmos.
Vamos todos, venham todos a mim, e sereis livres!
E, a partir das partes escondidas de todos os Mundos, milhares de Espíritos, Filhos da Luz, se juntam. Eles cercam o pico de diamante, onde fica o Ser cujos olhos são raios, cujo rosto é como uma estrela em chamas. Com palavras de adoração eles gritam:
– Saudamos a ti, Lúcifer! Filho da Manhã.
– Saudamos a ti, Libertador! Nosso líder, nosso Mestre, nosso Deus!”
E aquele que se proclama o Mestre, chamou o governante do Mundo, debruçando-se sobre aqueles prostrados a seus pés.
– Eu sou o seu Mestre, eu sou teu Deus!
Siga-me, porque só eu posso dar-lhe a liberdade; novas belezas vós descobrireis através de mim, novos poderes e as forças que vós exerceis. Vocês devem se tornar mais brilhantes do que pensares que sempre fostes, como diamantes flamejantes, mais brilhantes do que os Sóis abrasadores.
Mas, no bosque sagrado, escondido no meio das árvores gigantes, com os olhos tristes e um coração pesado, representa um, cujo nome é Amor, palavras de oração caem de seus lábios.
– Pai, Oh Amado! Coração pulsante de todo o Universo! Perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem. Lhes chamam Deus, Lúcifer eles reconhecem como supremo.
No entanto, ele não é nada, mas é teu filho e todos os seus poderes e as belezas que ele tem provem de ti.
Verdade é que ele parece supremo, pois seus pés tocam o chão, a cabeça atinge o céu e sua glória parece preencher todo o espaço, ainda que são tão enganados quanto ele próprio. É tua glória que continua brilhando através dele, e teu poder é levado para o seu próprio. Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem. Perdoa a meu irmão, Lúcifer, pois ele é ainda mais caro ao meu coração: ele também não sabe o que  faz! “
De sua altura lancinante, Lúcifer ouvindo os fiéis orando, dizia e sorria ele em desprezo. Mas, de repente outra voz, pesada como o destino, reunindo em sua mente talvez a energia imensurável de todos os Mundos:
– Lúcifer! No céu todos os desejos são realizações. Queres ser livre, tu serás livre. Vai tu, e todos aqueles que te adoram, para o voo na seqüência da qual todos vós pertencem. Estas regiões são do Eterno.
A luz pode dar-te mais. Seus corpos são sombras no céu puro. Memórias programáveis, são Esferas de Luz para o vazio extremo exterior.
Vai!
Assim, a Voz do Silêncio abobadado.
E naquele momento, uma carga súbita a partir do grande peso recai sobre Lúcifer e seus seguidores. Eles já não são capazes de oferecer resistência contra o seu peso, e como uma explosão de um trovão de terror, eles caem do Reinos da Luz no vácuo sombrio.
À medida que descem, mais densas são as trevas sobre eles, até que sem nenhuma centelha de luz, sem esperança é o que lhes resta. Na escuridão total, ainda caindo, eles percebem uma região de fogo que os atrai rapidamente para ela com irresistível vigor. E eles são expelidos em um oceano de fogo, de fumaça, de metal fundido, de ebulição e pedra…
Aquele que foi o primeiro a cair, é também o primeiro a subir novamente. E ele vê seus irmãos, seus seguidores, uma vez que o Espíritos de Luz, escurecido, desonrado, apagado, atirado para aquela morada de fogo e sofrimento. E ele os chama:
– Levantai-vos, meus irmãos! Ponham-se de pé, vós que sois ainda os Filhos da Luz! Verdade é que, a partir das mais altas esferas da Alegria, temos sido expressos nesta desolação. No entanto, todo o Conhecimento ainda é meu, e assim todo o poder, e eu vou fazer para vocês neste inferno seu novo Céu, e este novo Céu será chamado Terra.
Enquanto ele fala dos tempos, passam aos ardentes campos de contrato, as chamas incandescentes com um calor mais fraco, os fumos e vapores gradualmente dispersos, e um brilhante planeta, embalado em fogo e beleza é carregado.
A Terra aparece linda — colinas verdes e encostas suaves e campos floridos, cantando riachos, rios de águas límpidas e mar azul, montanhas, abismos e cachoeiras.
E através das aves de uma floresta encantada cem cores estão voando, e nos campos os animais se deslocam. E Lúcifer está satisfeito com sua criação e diz:
– E agora, meus irmãos! Sereis habitantes deste novo Céu e sereis chamados de seres humanos.
E os seres maravilhosos, de estatura elevada, fortes e formosos, aparecem na Terra.
E propagam-se e multiplicam-se, pelo Estado Terra. E Lúcifer é seu rei, o seu Deus.
Estão, justo num mundo que parecia um verdadeiro arremedo dos Céus. Mas o cancro da revolta que os lançou do céu, ainda morava com eles. E o espírito de ciúmes, ódio e orgulho começa a se manifestar, crescer e a se espalhar, até o esplêndido e a Terra volta a ser um inferno. Mas agora eles são incapazes de suportar por mais tempo o sofrimento com que infestaram a Terra, e eles não encontraram nenhuma ajuda ou isenção de Lúcifer. No seu profundo desespero, eles se lembram de seu Pai, e voltam para Ele e rezam novamente para Deus. E Deus, seu Pai, ouve o clamor de suas crianças, e em Seu Coração envia para baixo o seu próprio amor. E o amor desce do Céu a Terra, o Amor torna-se um ser humano, e vive com o amor humano, e ensina o amor aos seres humanos.
Mas Lúcifer, encarnado também como um ser humano, vê a ameaça ao seu poder e uma paixão de ódio e inveja aumenta contra seu irmão e mata seu irmão. E o amor de Deus sacode para fora do peso da Terra, e a Terra fica sem amor novamente.
Então, a tristeza e o terror, mais uma vez prevalecem e o sofrimento se torna insuportável. Novamente os seres humanos clamam a Deus por ajuda.
E Deus, o Pai, a Mãe amorosa, ouve o grito de seus filhos e de seu Coração envia-lhes o seu próprio amor.
O Amor desce do Céu a Terra novamente e o amor se torna um ser humano.
Ama e vive com os seres humanos, e ensina-lhes a Lei do Amor.
Mas Lúcifer, a mente do mundo, de novo encarna como um ser humano levanta-se contra seu companheiro, o seu eterno irmão gêmeo e faz com que ele morra, pois vê nele a grande ameaça ao seu poder. E mais uma vez, o Amor de Deus retorna ao Pai, e novamente a terra é desabitada de amor.
Assim, através dos séculos, sempre que a miséria aumentar o sofrimento sobre a Terra a fim de tornar a vida insuportável, os filhos da Terra clamam por um libertador. E sempre amável, gentil e compassivo; ouve seu chamado e tenta salvar seus irmãos.
Mas Lúcifer sempre se levanta contra Ele, mata o seu corpo e destrói o seu trabalho, pois o Amor é a contínua ameaça ao seu poder.
E quando, pela última vez, o Amor de Deus veio para baixo, para a Terra, e viveu entre os humildes uma vida de um simples mortal, dando à Humanidade a maior lição que o amor nunca deu, Lúcifer, encarnado como um ser humano trama mais uma vez contra o seu irmão, lhe trai e o leva a sua morte na cruz. Mas Ele, do qual o mundo não era digno, à respiração de seu último suspiro, morrendo como um criminoso em cima da árvore maldita orou para aqueles que o crucificaram:
– Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem. Pai perdoa meu irmão Lúcifer, pois ele não sabe o que  faz.
Estas palavras queimam no apaixonado Lúcifer como um relâmpago em seu coração, e ele sai e da um fim ao seu ego humano.
E, levantando-se como um espírito, vendo o grande sacrifício de amor do seu irmão e os infinitos males de sua própria idade e o velho pecado. Ele viu a dor e o sofrimento que veio através dele a todos os seres, e ele sentiu  o seu frio coração de pedra derreter e amaciar, e ele chorou lágrimas de sangue, lágrimas de fogo. E aquelas lágrimas caíram sobre a Terra e o trem-Terra sangrou até a sua fundação.
Assim, pela primeira vez, depois de incontáveis idades de revolta, Lúcifer levantou os olhos para Deus, e as palavras de oração saíram de sua boca:
– Pai! Eu sei da imensidão dos meus pecado, e vim pedir perdão eu mesmo. Para crimes como o meu que não pode ser expiados. Mas, oh! meu Pai, perdoa-lhes, aqueles que me seguiram na minha queda. Perdoa-lhes, porque não sabiam o que faziam.
Não foram culpados, mas que me amavam mais que a Ti, e ouviram a magia das minhas palavras, o brilho da minha mente, para que Tuas Leis fossem esquecidas. Portanto, eu rogo-te, perdoa-los e leva-los de volta a Ti, deixa-los voltar as puras Esferas de Luz, onde Alegria, Harmonia e Serenidade reinam. Mas para mim, se é pela minha condenação eterna para que eu possa ganhar a sua eterna salvação, estou pronto a ser condenado pela Eternidade.
“Depois do silêncio em abóbada, uma voz, recolhida em seu poder a imensurável Energia de todos os mundos:
– Lúcifer, o teu sacrifício é aceito e através do teu sacrifício que o mundo seja salvo.
E ele, o Orgulho, que tinha pensado ser um Deus, de joelhos dobrados, e com a sua cabeça tocou o pó da terra.
Como medida de trovão soou suas palavras:
– Pai, eu Te agradeço!
E mais uma vez a voz:
– Lúcifer, tu pecou muito, mas tu também amavas muito. Infinito é teu pecado, mas infinito sacrifício também é teu ato conseguinte, tu és perdoado. Vá pelo mundo, viver entre as crianças do Mundo, e leva-lhes a Luz do Conhecimento purificado pelo Amor. Assim, os véus da auto-ilusão serão retirados uma por uma, as limitações serão removidas, conquista o sofrimento, tristeza e transmuta em alegria. E quando a última falha humana puder ser destruída, quando todos os teus irmãos  vierem para junto de Mim, então chegará teu dia de libertação. Tua plumagem de inspiração, chamuscada pelo fogo do inferno, terá crescido novamente suficientemente forte para levantar-te da Terra e a suportar-te de volta para o Céu. E ali, nos polidos portões do céu, os portais da Eterna Harmonia, o teu amor, teu irmão, tua eterna Mãe, estarão à espera de ti, para te trazer de volta para mim! “
E Lúcifer entrou no mundo. E Lúcifer ensinou o mundo. E para o mundo Lúcifer levou a Luz do Conhecimento puro, brilhando com a chama do amor.
Noite! A fragrância de um Verão quente, a noite permeia todas as coisas. O firmamento ardente com as estrelas e além das estrelas, a escuridão suavemente desaparecendo. O radiante Palácio, o bosque sagrado e acima deles, as montanhas de pedras preciosas. E no bosque sagrado cujas árvores estão falando com as nuvens, descansou com miríades de seres do sono da Luz Eterna. Debaixo da árvore mais elevadas, a mais elevada rainha de todos os bosques, encontra-se uma cujo semblante é como um Deus. Ele está em sono profundo, e inclinando-se sobre ele, chama-lhe suavemente com palavras de amor, representa seu companheiro, seu irmão gêmeo.
– Irmão! Amado, desperta! Levanta-te, meu Lúcifer! A noite está desaparecendo, e logo o dia do Céu começará. Agora devemos cantar louvores ao nosso Pai, e levantar as nossas vozes em adoração e gratidão a Deus.
Como distante trovão veio o questionamento das palavras dos lábios trêmulos, e fora dos olhos tristes um relâmpago:

– Oh! Onde estou?
E a resposta:

– Tu estás no céu, Lúcifer.
Mas novamente a pergunta:

– Onde foram estas idades? Esta queda, esse sofrimento através de inúmeros anos, e sempre lutando contra ti, meu amado, destruindo o teu trabalho e matando-te. Onde eu estive?
– Nem por um só instante de tempo tu deixou o céu, Lúcifer. Mas estavas com os teus Irmãos no bosque sagrado, sob as grandes árvores, tens dormido a noite, ao invés de estar comigo no palácio. Solitário fui eu, meu irmão, pois eu perdi a tua presença.
– Mas estas dores, estas noites de escuro sacrifício que eu vi e vivi? Esses sofrimentos, esses crimes, esta agonia? Onde que eles estavam, de onde vieram e para onde eles foram?
E a resposta ardente,  foi com palavras de amor
– Amado! Foi apenas um sonho.




Texto extraído do livro Science of Being de Eugene Fersen,  tradução de Jonas R. Sanches.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Civilização Etrusca

                             image_thumb[7]



A civilização etrusca era uma raça de origem desconhecida do norte da península Itálica que esteve diretamente ligada com a história de Roma e que seria, mais tarde, integrada nas fundações do Império Romano. Muitas das suas divindades listadas abaixo foram também adaptadas para a mitologia romana.
Durante a fase orientalizante (quando já denominamos esta cultura como Civilização Etrusca), caracterizada pelo contato com os colonos gregos e pelas contínuas permutas comerciais com estes, os Etruscos acabam por absorver da civilização grega grande parte dos elementos que se tornaram parte de sua própria cultura. Sendo assim, assimilam também elementos da mitologia grega, ou pelo menos, um novo modo de conceber a mitologia.
Só então as divindades da civilização etrusca – até aquele momento simples entidades, espíritos divinos de forma vaga e imprecisa – assumem o aspecto humano, isto é, se antropomorfizam. Nesse momento surge também um panteão etrusco muito semelhante ao grego, no qual podemos encontrar notáveis correspondências entre as divindades de ambos os povos. No entanto, elas são postas ao lado de divindades indígenas, nacionais, como a do deus Voltumna, que não tem nenhum correspondente entre os deuses do Olimpo.
Quando os Etruscos foram submetidos ao domínio de Roma, esta absorveu deles também a mitologia. Muitas divindades que citaremos em seguida, de fato, foram integradas à mitologia romana.
Dado que não existem fontes literárias etruscas, mas apenas dois pequenos e incompletos textos, e apenas um modesto número de inscrições, a língua etrusca não é completamente compreendida. Os trabalhos de autores Latinos sobre os sobreviventes religiosos etruscos teriam preenchido essa lacuna se, porventura, tivessem sobrevivido.

Qualquer discussão atual sobre a mitologia etrusca deve ser considerada na base da publicação Prenestina cistae: cerca de duas dúzias de fascículos do Corpus Speculorum Etruscorum que surgiram recentemente. Mais especificamente, a mitologia etrusca e o culto de figuras surgem referidos no Lexicon Iconographicum Mythologiae Classicae. As inscrições etruscas receberam, no entanto, maior destaque numa recente apresentação de Helmut Rix, Etruskische Texte.






quarta-feira, 10 de junho de 2015

Santa Edwiges: a santa duquesa


Nascida no período Medieval, em 1174, Edwiges – morreu em 1.243, e foi canonizada em 1.267 –, foi uma mulher que marcou seu tempo. De família nobre, rica, assistiu, desde tenra idade, a miséria a tomar formas diferentes nas pessoas que conhecia, convivia e amava.
Ao se casar aos 12 anos de idade, com Henrique, duque europeu, a então princesa da Silésia, país de Lebuska, atual Polônia, Edwiges, educada no Catolicismo e dona de uma fé inabalável, deparou-se com uma situação completamente diferente da que estava acostumada a conviver – seu marido, irmão de clérigo, mal sabia rezar.
Cristã, no real sentido da palavra, a esposa de Henrique logo tomou a educação religiosa de seu marido, preparando o caminho da paz em sua casa para a chegada de seus seis filhos – Henrique, Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes. E, para conseguir manter sua família dentro do que acreditava, diariamente, levava a família até a capela próxima do castelo onde moravam, para assistirem, juntos, diariamente, à missa.
Mas, suas devoções a Cristo e respeito à Virgem Maria não terminavam em seus horários de missa ou de oração. Entre as prolongadas ausências do marido, que saía a lutar nas guerras que dizimavam vidas e era freqüente naquele período da humanidade, Edwiges aproveitava para visitar famílias nas maiores condições de miséria e buscar o socorro para cada uma delas.
Nessas visitas, descobriu que os maiores problemas que as famílias enfrentavam estavam relacionados à falta de dinheiro. Lavradores, pequenos sitiantes precisavam pagar uma quantia aos proprietários da terra que trabalhavam, sobre a colheita que deveriam ter. Essa colheita sempre era menor do que o esperado devido ao inverno rigoroso e as intempéries do clima do lugar. Sem ter como pagar as dívidas, os lavradores eram presos e suas famílias ficavam abandonadas, sem ter a quem recorrer. Muitas vezes, as mulheres se prostituíam para poder sustentar seus filhos, ou vagavam pelas ruas, à mercê da quase inexistente caridade pública, sendo humilhadas e maltratadas pelos moradores que tinham condições de sobreviver.
Assistindo a dor e a miséria humana, Edwiges, dona de um coração privilegiado para a época, e uma das mulheres que mais sentiram – e demonstraram – como ninguém, a caridade e a compaixão, pagava as dívidas dos presidiários com o dinheiro de seu dote, a quantia que foi dada em época de seu casamento o seu marido que não quis usá-la e deixou a seu inteiro dispor de sua esposa, ajudando-os a reiniciarem suas vidas.
Preocupada com a situação das mulheres que perdiam seus maridos nas guerras e viam-se a mercê da sorte, expostas a estupros e todo tipo de maldade humana, passou a construir em pequenos vilarejos, conventos para abrigar viúvas e órfãos. Muitas tornaram-se freiras e passaram a servir a Deus.
Depois de perder dois de seus filhos precocemente e, por último, seu marido, Edwiges retirou-se para o convento de Trébnitz e ali viveu, em jejum e oração até sua morte, aos 69 anos de idade.
Sua fé foi motivo de muitos pedidos dos que viveram próximos a ela, depois de sua morte e, com vários milagres comprovados, a Igreja Católica a declarou santa em 1.267, 24 anos após a sua morte.

Até hoje, seu corpo é venerado no Convento de Trébnitz, na Polônia, e existem igrejas no mundo inteiro dedicadas à santa.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Ashiata Smiemash



Ashiata Smiemash, nascido por volta de 1200 a.C. foi um místico, reformador e santo de origem sumeriana. Ele promoveu reformas no estudo esotérico de tal forma que influenciaria sobremaneira as doutrinas metafísicas, ocultistas, e gnósticas, ao longo dos tempos.

Resumo histórico

Ashiata Smiemash nasceu nas cercanias da Babilônia, algo em torno de c.1210 aC. Segundo relata Gurdjieff, ele, Ashiata Shiemash, "teve sua concepção no corpo planetário de um menino" e nascera em uma família pobre de descendência sumeriana, em um pequeno lugarejo de nome Pispascana, não muito distante da Babilônia nota 1 que, era naquele tempo, embora ainda não magnífica, já uma cidade famosa. Emenda Gurdjieff que ele cresceu e se tornou um ser responsável, fosse pelo lugarejo em que vivia ou por si mesmo.
Segundo Gurdjieff, em seu livro "Relatos de Belzebu a seu neto (em inglês)", da interpretação de fragmentos cinzelados e chamados por ele de Legominismo, nota 2 nota 3 , observa-se o seguinte texto do próprio Ashiata:
"Do Alto me me foi mandado que viesse a tomar a forma humana de um Ser planetário tri-centrado, nota 4 neste planeta, com o propósito de ajudar a todos los demais [...] Quanto eu tinha dezessete anos, comecei a preparar-me, seguindo ordens de cima, para tornar meu corpo capaz, imparcial e responsável [...] Na época de minha "auto- preparação", pretendia executar uma tarefa a mim confiada, uma vez que atingi a idade responsável [...] ...durante o período de "auto- preparação", [...] durante minhas observações imparciais, vi muitos traços do seu ser [das pessoas, em] manifestações infiltrada[s] [em] meu ser, então, crescerem gradualmente a uma "questão essencial", como as possibilidades para salvar os seres de três cérebros do planeta, usando esses métodos sagrados... [...] ...eu gradualmente tornei-me convencido de que as consequências das propriedades do órgão Kundartiguador, tendo passado por herança através de um número de gerações e ao longo de um longo período de tempo, tinha finalmente chegado a bom termo... [...] ...e descobriu-se que estas consequentes propriedades cristalizados do órgão Kundartiguador formaram, por assim dizer, uma "segunda natureza"... [...] ...decidi que, antes de fazer a minha escolha entre esses caminhos sagrados, [deveria] elevar o meu corpo planetário ao estado sagrado de Ksherknara, ou seja, o estado de "percepção equilibrada em todos os cérebros” e, em seguida, escolher o método a seguir na minha missão."
Ashiata, a seguir passa três grandes períodos de quarenta dias cada, jejuando em uma caverna, diz ele: "Com este propósito, então subi a montanha Veziniama, onde permaneci por quarenta dias e quarenta noites de joelhos, no fundo de minha meditação.", depois "Por mais quarenta dias e quarenta noites, privei-me de qualquer alimento ou bebida, e dediquei-me a recordar e analisar todas as impressões presentes em mim, coletadas através de todas as percepções experimentadas durante a minha existência terrena no período da minha "auto- preparação" e, a seguir "Durante um terceiro período de quarenta dias e muitas noites, fiquei de joelhos e privados de comida e bebida..." Este terceiro período de jejum, conforme relata o V. M. Samael Aun Weor foi definitivo e ele "dedicou-o para terminar com a associação mecânica da mente." nota 5 E ele não "...comia, só bebia água e de meia em meia hora arrancava dois cabelos de seu peito."
No que se segue após os períodos de jejum, e o haver alcançado a iluminação (Satori), ele reflete sobre a condição humana e do modo como poderia resgatar os homens de sua ignorância. Ele percebe então que era muito tarde "para salvar os seres contemporâneos, com qualquer um dos três métodos sagrados" e que por isso deveria entregar o Quarto caminho. nota 6 Ele compreende que o estado humano atual tem suas raízes em um passado remoto e que "essa degeneração ocorreu, certamente, como um resultado do fato de que quando o corpo Kundartiguador foi destruído nos ancestrais dos terráqueos contemporâneos" deixando entretanto "o resultado que cristalizou-se na psique da terra", dando origem às "particulares conhecidas pelo nome de "vaidade", "autoestima", "orgulho", "vaidade", etc." e ainda, como consequência, surgiram no ser humano a "subjetividade". Compreende também que o amor, presente nos seus contemporâneos, é “... em primeiro lugar, um produto cristalizado sobre determinada consequência das propriedades do órgão Kundartiguador..."sendo "...um processo inteiramente subjetivo, tão subjetivo e tão diferente por diferentes indivíduos" e que assim "...se explica esse sentimento, no sentido sexual, outra no sentido de compaixão, um terceiro na subjugação do desejo, em quarto lugar em um apetite veemente para objetos externos, e assim por diante..." mas que nenhuma das pessoas "poderia descrever, mesmo que de longe, o verdadeiro sentimento de amor..." e que assim não poderiam compreender "o sagrado impulso de sentir o amor verdadeiro."
A seguir, depois de um tempo, ele volta para a montanha Veziniama, perto da cidade de Babilônia, onde, segundo ele diz: "continuei efetuando minhas observações destinadas a clarificar a possibilidade de ajudar esses seres infelizes, de uma forma ou de outra." Finalizando, ele diz "foi só então que eu percebi, sem dúvida, com todas as partes separadas da integridade psíquica..." deveriam "participar do funcionamento geral de consciência" e, só assim seria possível "salvar os seres contemporâneos de três cérebros das consequências das propriedades em seus corpos" deste órgão que foram deliberadamente "implementadas por seus remotos ancestrais." Ele então completa dizendo: “... eu decidi dedicar a minha integridade, posteriormente, para a criação de condições que permitissem..." tirar as pessoas de sua “... consciência ordinária comum".
Depois de sua longa estadia no monte Veziniama e de planificar suas atividades, Ashiata Shiemash, não retorna para a Babilônia mas dirige-se para a cidade de Djoolfapal, capital do país chamado Kurlandtech, situado no coração do continente asiático onde estabelece contato com uma chamada de "Tchaftantouri", estabelecida a certa distância da cidade e que seguia certos princípios esotéricos. De lá ele passou a instruir aos membros e, em pouco, começou a enviá-los a vários lugares para que pudessem orientar aos monges de muitos monastérios existentes nos arredores da cidade e, a seguir, passou a enviá-los para que instruíssem publicamente. Como resultado surgiu a "Fraternidade Heeshtvori". Com pouco seus ensinamentos, além de público, havia se alastrado para diversos países da Ásia onde se estabeleceram muitas ramificações independentes da Irmandade Heeshtvon, que seguia cinco princípios básicos:
Esforçar-se para ter na vida tudo o que for realmente necessário e satisfatório para o corpo planetário;
Ter uma constante e persistente necessidade instintiva de aperfeiçoar-se no sentido do Ser;
Esforçar-se conscientemente para conhecer cada vez mais e mais sobre as leis que criam e organizam o mundo;
Esforçar-se, desde o começo da própria existência, para pagar o mais rapidamente possível pelo próprio desenvolvimento e individualidade, para que logo se esteja livre para aliviar, o tanto quanto possível, a dor de nosso Pai Comum;
Esforçar-se para ajudar sempre os outros seres, tanto os semelhantes como os de outras formas, a se aperfeiçoarem, o mais rapidamente, até o grau do sagrado "Martfotai", isto é, até o grau da auto-individualidade.
Estes ensinamentos sobreviveram por longo tempo mas, desafortunadamente, logo após a partida do Santíssimo Ashiata Shiemash, sua obra foi destruída, apagada da face do planeta juntamente com os benefícios da mesma, de modo tal que, muitos de seus contemporâneos não a conheceram sequer os vestígios de tal ensinamento.

Fontes fiáveis

George I Gurdjieff, em suas incansáveis viagens por toda a Ásia Central, em busca de ensinamentos perdidos, encontrou indícios nos chamados "Legonimismos" e concluiu por escrever sobre a existência de um grande mestre, a quem chamou de Ashiata Shiemash, em seu romance esotérico "Do Todo e de Todas as Coisas". nota 7 Alguns acreditavam todavia que Ashiata Shiemash fosse apenas um personagem fictício, e, os mais próximos de Gurdjieff acreditavam que ele fosse o próprio Zaratustra, pela semelhança de data aproximada do nascimento e do local onde vivera. Já o V. M. Samael Aun Weor, corroborando com Gurdjieff, diz que Ashiata Shiemash é um "mestre de compaixão" e que ministrara técnicas aos povos da Ásia, especialmente os da Babilônia, sobre as causas do sofrimento humano que tinha sua raiz no ego. Já James Moore, ao escrever a biografia de Gurdjieff, refere-se a Ashiata Shiemash como uma "uma figura histórica injustamente esquecida”

Obra

Ashiata Shiemash fez uma grande obra na Ásia. Fundou monastérios e estabeleceu por toda parte governantes de consciência. Os ensinamentos de Ashiata Shiemash influenciaram a muitos povos do Oriente, e seus seguidores levaram-no ao extremo Oriente e, chagarm, talvez, até o Vietnã e o Japão. Ao longo dos tempos muitos se assomaram aos seus ensinamentos muitos outros amantes das ciências esotéricas, como por exemplo, além de Gurdjieff, Ouspensky, Nicoll, J.G. Bennett, etc.

Notas

1 -Somente sete séculos mais tarde, a Babilônia atingiria o seu apogeu.
2 - Entende-se por Legominismo ao meio do qual se servem os Grandes Mestres para transmitir pelas gerações seguintes, o conhecimento, as técnicas e o método de se chegar à perfeição. A principal característica de um Legomonismo é a introdução de algumas imprecisões nele estabelecidos de acordo com a Lei do Sete. Ainda segundo Gurdjieff, nenhum dos ensinamentos de Ashiata Shiemash,, de alguma forma, chegou a seus contemporâneos e até as seguintes três gerações após a morte deste. Tudo o sabido de suas atividades santas e discursos foram transmitidos de geração em geração por "iniciados", através de um código chamado Legominismo. Estes discursos foram posteriormente intitulados como "O terror da situação". Sobrevivente ainda é uma tábua ou placa, onde estão gravados seus "conselhos", "mandamentos" e suas "palavras".
3 - Uma dessas tabuletas, cuja raridade é excepcional, lavrada em mármore, datada da época em que Ashiata Shimiemash, ensinava aos seus seus contemporâneos, sobrevive ainda, como uma preciosa relíquia sagrada, em uma fraternidade de nome Obogmek, no meio do continente asiático. - Olbogmek significa "há diferentes religiões, há um só Deus."
4 - A afirmação "Do alto me foi mandado", é o mesmo que dizer Avatara.
5 - Estas associações são: a) Associação mecânica por idéias, palavras, frases, etc, e b Associação mecânica por imagens, formas, coisas, pessoas, etc. 1
6 - O quarto caminho é também chamado de "O Caminho do homem astuto" ou "O caminho iniciático". O primeiro caminho é o do faquir (condicionamento físico), o do monge (emocional, devocional, ascetismo) e o do iogue(intelectual). Os três primeiros caminhos foram definidos de acordo com o homem de três cérebros, como dito por Ashiata Shiemash, sendo os centros "instintivo-motor", "emocional" e "intelectual".
7 - Do Todo e de Todas as Coisas é o título, dado por Gurdjieff aos três volumes de seus escritos mais importantes, sendo eles: 1. "Relatos de Belzebu a Seu Neto"; 2. "Encontros com Homens Notáveis" e 3. A Vida Só É Real Quando “Eu Sou”.

Referências

Aun Weor, Samael - "A Revolução da Dialética" - 1983 (Obra póstuma)
Aun Weor, Samael Aun Weor, Samael - "A Revolução da Dialética" - 1983 (Obra póstuma)

Bibliografia

Gurdjieff, Jorge Ivanovich - "Relatos de Belzebu a seu neto", ano 2003 - Idioma Português - 1ª ed. Ed Horus. Pg 1176 - (ISBN: 8586204072) (ISBN-13: 9788586204074)

Aun Weor, Samael - "A Revolução da Dialética" - 1983 (Obra póstuma)