quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A Cruz e a Rosa





E a cruz se levanta em esplendor
refletida nas rosas e na sabedoria,
atravessando as eras e os rios da existência;
é como uma mágica libertando dos sortilégios.

E a cruz embelezada pela flor do equilíbrio
deita histórias e conhecimentos terrenos e além;
deita sua geometria sagrada entre todos os números,
fortalecendo em meus sonhos a minh’alma.

O homem ainda adormecido busca abrigo,
sem saber que seu sanctum é o próprio coração.
O homem cego busca os sonhos em lugares distantes,
sem saber que é em seu templo que habitam as respostas.

Tolo homem egocêntrico: olhe-se nos espelhos transparentes...
Deixe esse ostracismo no passado e se entregue a vida,
o tempo é curto e os mistérios ainda estão velados.
Sob a sombra da cruz a sabedoria vai florir entre as rosas...

Nada mais é que uma ilusão de que tudo acaba.
Somos os recomeços de nós mesmos em eterna transição,
levaremos daqui somente a bagagem adquirida em nossos atos
enquanto o perfume das rosas passam de flor em flor...

Minha cruz é um fardo pesado, mas enfeitada de rosas e perdões...


Jonas Rogerio Sanches

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