segunda-feira, 27 de agosto de 2012

As 12 Etapas do OCULTO ao MÍSTICO

Psiquê Resgatada por Eros
A Alma reintegrada ao Espírito, Através do Amor Crístico

As 12 Etapas do
OCULTO ao MÍSTICO

Por F. R. Colombo


I
                  A Ciência Oculta trata de despertar as faculdades superiores do homem, para que este perceba e assuma responsabilidade perante sua verdadeira situação em relação à natureza, a divindade, o universo e a si mesmo. O ocultista procura pesquisar e compreender as forças invisíveis, visando controlá-las e dirigi-las conscientemente em favor da evolução, para que o bem maior da humanidade seja alcançado.

II
                  Porém, o ocultista, é antes de tudo um teórico que, através de estudos como o Hermetismo, a Alquimia, a Astrologia e a Cabala, procuram desvendar os mistérios invisíveis, para depois encontrar os meios de com eles atuar; contudo, são os "magistas", os operadores práticos dos fenômenos de manifestação das forças invisíveis que, para isso, utilizam-se da "Magia", da "Psicurgia" e da "Teurgia".

III
                  O Ocultismo admite duas forças fundamentais aplicáveis à matéria: a primeira, cujo comando verbal é avrah k'davra, é a força involutiva de coesão, densificação, materialização, precipitação ou aglutinação; e a segunda, cujo comando é avadah k'davra, é a força evolutiva de dispersão, sutilização, espiritualização, projeção ou dissolução da matéria. Dessa maneira, a primeira aprisiona e a segunda liberta o Espírito.

IV
                  Essas forças são aplicadas em diferentes Planos de Existência, que são estados de consciência que condicionam a percepção da realidade pelo ser humano. Enquanto o operador progride em suas habilidades, aprende a vivenciar múltiplas realidades, a fim de nelas atuar. Essas realidades, chamadas de Mundos Internos, vão muito além da percepção da pessoa humana comum.

V
                  Magia (do Persa, Magi, "sabedoria") é a ciência que estuda os segredos ocultos da natureza e do homem, e o conjunto das práticas ritualísticas e cerimoniais para o domínio destes segredos. Essas práticas, através de evocações (rogas) ou conjurações (exigências) pretendem a manifestação das forças invisíveis, para que estas executem a vontade do operador, sejam elas involutivas ou evolutivas.

VI
                  As operações mágicas trabalham com os Planos Etérico e Astral, que abrigam as formas subjetivas sustentadas pela energia vital e formadas pelas emoções humanas que, uma vez iluminadas pela Luz Divina, projetam no Plano Físico as formas objetivas que preenchem a realidade humana, construindo todos os objetos, corpos físicos e fenômenos naturais.

VII
                  Nesses Planos trabalha-se com os elementais, que constroem as formas físicas, os artificiais, construídos pelos pensamentos humanos, e os elementares, também chamados "sombras astrais", provenientes da humanidade desencarnada já desprovida da Alma. Todos esses seres sempre seguem a intenção do operador, seja qual for. Já a assistência superior nesses Planos é proporcionada pelos Discípulos da Fraternidade Planetária.

VIII
                  Psicurgia (do Grego, Psiquê e Ergein, "obra da alma"), é a arte que estuda os segredos ocultos da Alma,seja ela de natureza humana ou não, seu relacionamento com o homem e com Deus, e é também o conjunto das práticas ritualísticas e cerimoniais utilizadas tanto para atrair a Alma, para que atue na realidade humana, quanto para elevar o homem para o nível de consciência da Alma.

IX
                  As operações psicúrgicas trabalham com os Planos Mental e Causal, que abrigam as ideias e conceitos formados pelos pensamentos e os arquétipos da natureza humana. Fazem parte desses Planos os Devas e elementais, construtores dos pensamentos, as almas grupais dos animais, os corpos devacânicos da humanidade desencarnada, e os seres humanos altamente evoluídos, como os Iniciados e Adeptos da Fraternidade Planetária.

X
                  Teurgia (do Grego, Theoi e Ergein, "obra divina") é a arte de incorporar a força divina em objetos consagrados e no ser humano, visando a comunhão deste com Deus: mediante estudos, técnicas e cerimônias que evocam a presença de "Entidades Espirituais Superiores", sejam Estas de natureza planetária ou cósmica, para que atuem nos Planos da realidade humana e na Alma do homem.

XI
                  As operações teúrgicas trabalham com os Planos Espirituais Superiores, sejam terrestres ou celestiais, Planos estes que abrigam os arquétipos divinos que sustentam toda a criação, de onde procedem as Causas Primeiras e a Luz Divina. Fazem parte desses Planos os Choans, Budas, Mahadevas, Logos Planetários e Solares, Anjos, Arcanjos, Serafins e outros Grandes Seres da Hierarquia Divina, comprometidos com a humanidade.

XII
                  Assim, o ocultista pode agir na natureza através da "Magia" e atrair a Alma a si através da "Psicurgia"; porém, quando regenerado na Luz da Alma, passa a eleva-se à Ela, empreendendo assim não mais um trabalho OCULTO, e sim MÍSTICO. Então,  através da "Teurgia", rende-se ao Pai Celeste, nasce como Filho de Deus na pura essência da Alma, reconcilia-se em Cristo e reintegra-se ao Espírito, em busca d’O Absoluto.

Amém.


F. R. COLOMBO

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Arquimedes de Siracusa




Arquimedes de Siracusa (em grego: Ἀρχιμήδης; Siracusa, 287 a.C. – 212 a.C.) foi um matemático, físico, engenheiro, inventor, e astrônomo grego. Embora poucos detalhes de sua vida sejam conhecidos, são suficientes para que seja considerado um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica.
Entre suas contribuições à Física, estão as fundações da hidrostática e da estática, tendo descoberto a lei do empuxo e a lei da alavanca, além de muitas outras. Ele inventou ainda vários tipos de máquinas para usos militar e civil, incluindo armas de cerco, e a bomba de parafuso que leva seu nome. Experimentos modernos testaram alegações de que, para defender sua cidade, Arquimedes projetou máquinas capazes de levantar navios inimigos para fora da água e colocar navios em chamas usando um conjunto de espelhos.
Arquimedes é geralmente considerado o maior matemático da antiguidade, e um dos maiores de todos os tempos. Ele usou o método da exaustão para calcular a área sob o arco de uma parábola utilizando a soma de uma série infinita, e também encontrou uma aproximação bastante acurada do número π. Também descobriu a espiral que leva seu nome, fórmulas para os volumes de superfícies de revolução e um engenhoso sistema para expressar números muito grandes.
Durante o Cerco a Siracusa, Arquimedes foi morto por um soldado romano, mesmo após os soldados terem recebido ordens para que não o ferissem, devido à admiração que os líderes romanos tinham por ele. Anos depois, Cícero descreveu sua visita ao túmulo de Arquimedes, que era encimado por uma esfera inscrita em um cilindro. Arquimedes tinha provado que a esfera tem dois terços do volume e da área da superfície do cilindro a ela circunscrito (incluindo as bases do último), e considerou essa como a maior de suas realizações matemáticas.
Arquimedes teve uma importância decisiva no surgimento da ciência moderna, tendo influenciado, entre outros, Galileu Galilei e Isaac Newton.

Biografia

Arquimedes nasceu por volta de 287 a.C. na cidade portuária de Siracusa, na Sicília, naquele tempo uma colônia auto-governante na Magna Grécia. A data de nascimento é baseada numa afirmação do historiador grego bizantino João Tzetzes, de que Arquimedes viveu 75 anos. Em sua obra O Contador de Areia, Arquimedes conta que seu pai se chamava Fídias, um astrônomo sobre quem nada se sabe atualmente. Plutarco escreveu em Vidas Paralelas que Arquimedes era parente do Rei Hierão II, o governante de Siracusa. Uma biografia de Arquimedes foi escrita por seu amigo Heráclides, mas esse trabalho foi perdido, deixando os detalhes de sua vida obscuros. É desconhecido, por exemplo, se ele se casou ou teve filhos. Durante sua juventude, Arquimedes talvez tenha estudado em Alexandria, Egito, onde Conon de Samos e Eratóstenes de Cirene foram contemporâneos. Ele se referiu a Conon de Samos como seu amigo, enquanto dois de seus trabalhos (O Método dos Teoremas Mecânicos e o O Problema Bovino) têm introduções destinadas a Eratóstenes.
Arquimedes morreu em circa. 212 a.C. durante a Segunda Guerra Púnica, quando forças romanas sob o comando do General Marco Cláudio Marcelo capturaram a cidade de Siracusa após um cerco de dois anos. Existem diversas versões sobre sua morte. De acordo com o relato dado por Plutarco, Arquimedes estava contemplando um diagrama matemático quando a cidade foi capturada. Um soldado romano ordenou que ele fosse conhecer General Marcelo, mas ele se recusou, dizendo que ele tinha que terminar de trabalhar no problema. O soldado ficou furioso com isso, e matou Arquimedes com sua espada. Plutarco também oferece um relato menos conhecido da morte de Arquimedes, que sugere que ele pode ter sido morto enquanto tentava se render a um soldado romano. De acordo com essa história, Arquimedes estava carregando instrumentos matemáticos, e foi morto porque o soldado pensou que fossem itens valiosos. General Marcelo teria ficado irritado com a morte de Arquimedes, visto que o considerava uma posse científica valiosa, e tinha ordenado que ele não fosse ferido.
As últimas palavras atribuídas a Arquimedes são "Não perturbe meus círculos" (em grego: μή μου τούς κύκλους τάραττε), uma referência aos círculos no desenho matemático que ele estaria estudando quando perturbado pelo soldado romano. Esta citação é muitas vezes dada em Latim como "Noli turbare circulos meos," mas não há nenhuma evidência confiável de que Arquimedes pronunciou estas palavras e elas não aparecem no relato dado por Plutarco.
O túmulo de Arquimedes continha uma escultura ilustrando sua demonstração matemática favorita, consistindo de uma esfera e um cilindro de mesma altura e diâmetro. Arquimedes tinha provado que o volume e a área da superfície da esfera são dois terços da do cilindro incluindo suas bases. Em 75 a.C, 137 anos após sua morte, o orador romano Cícero estava trabalhando como questor na Sicília. Ele tinha ouvido histórias sobre o túmulo de Arquimedes, mas nenhum dos moradores foi capaz de lhe dar a localização. Após algum tempo, ele encontrou o túmulo próximo ao Portão de Agrigentino em Siracusa, em condição negligenciada e coberto de arbustos. Cícero limpou o túmulo, e foi capaz de ver a escultura e ler alguns dos versos que haviam sido adicionados como inscrição.
As versões conhecidas a respeito da vida de Arquimedes foram escritas muito tempo depois de sua morte pelos historiadores da Roma Antiga. O relato do cerco a Siracusa dado por Políbio em seu História Universal foi escrito por volta de setenta anos depois da morte de Arquimedes, e foi utilizado posteriormente como fonte por Plutarco e Lívio. Ele esclarece pouco sobre Arquimedes como uma pessoa, e centra-se nas máquinas de guerra que ele supostamente construiu a fim de defender a cidade.

O Palimpsesto de Arquimedes

O Palimpsesto de Arquimedes é uma das principais fontes a partir das quais se conhece a obra de Arquimedes. Em 1906, o professor dinamarquês Johan Ludvig Heiberg visitou Constantinopla e examinou um pergaminho de pele de cabra de 174 páginas com orações escritas no século XIII d.C. Ele descobriu que se tratava de um palimpsesto, um documento com texto que tinha sido escrito sobre um trabalho anterior apagado. Os palimpsestos eram criados pela raspagem da tinta de trabalhos existentes para reutilizar o material no qual ela estava impressa, o que era uma prática comum na Idade Média pois o papel velino era caro. As obras anteriores do palimpsesto foram identificadas por estudiosos como cópias do século X d.C. de tratados de Arquimedes previamente desconhecidos.

O Stomachion é um quebra-cabeças geométrico encontrado no Palimpsesto de Arquimedes.


O pergaminho passou centenas de anos na biblioteca de um monastério em Constantinopla antes de ser vendido a um colecionador na década de 1920. Em 29 de outubro de 1998 ele foi vendido em um leilão para um comprador anônimo por dois milhões de dólares na casa de leilões Christie's, em Nova Iorque. O palimpsesto contém sete tratados, incluindo a única cópia sobrevivente de Sobre os Corpos Flutuantes no original grego. É também a única fonte de O Método dos Teoremas Mecânicos, a que se referiu Téon Suidas e que pensava-se que tinha sido perdido para sempre. Stomachion também foi descoberto no palimpsesto, com uma análise mais completa do quebra-cabeças do que a que encontrava-se em textos anteriores. O palimpsesto está agora guardado no Museu de Arte Walters em Baltimore, Estados Unidos, onde foi submetido a uma série de testes modernos incluindo o uso de luz ultravioleta e raios X para ler o texto sobrescrito.
Os tratados contidos no Palimpsesto de Arquimedes são: Sobre o Equilíbrio dos Planos, Sobre as Espirais, Sobre as Medidas do Círculo, Sobre a Esfera e o Cilindro, Sobre os Corpos Flutuantes, O Método dos Teoremas Mecânicos e Stomachion.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A Cruz e a Rosa





E a cruz se levanta em esplendor
refletida nas rosas e na sabedoria,
atravessando as eras e os rios da existência;
é como uma mágica libertando dos sortilégios.

E a cruz embelezada pela flor do equilíbrio
deita histórias e conhecimentos terrenos e além;
deita sua geometria sagrada entre todos os números,
fortalecendo em meus sonhos a minh’alma.

O homem ainda adormecido busca abrigo,
sem saber que seu sanctum é o próprio coração.
O homem cego busca os sonhos em lugares distantes,
sem saber que é em seu templo que habitam as respostas.

Tolo homem egocêntrico: olhe-se nos espelhos transparentes...
Deixe esse ostracismo no passado e se entregue a vida,
o tempo é curto e os mistérios ainda estão velados.
Sob a sombra da cruz a sabedoria vai florir entre as rosas...

Nada mais é que uma ilusão de que tudo acaba.
Somos os recomeços de nós mesmos em eterna transição,
levaremos daqui somente a bagagem adquirida em nossos atos
enquanto o perfume das rosas passam de flor em flor...

Minha cruz é um fardo pesado, mas enfeitada de rosas e perdões...


Jonas Rogerio Sanches