domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ensinamentos de um Preto-Velho



Ensinamentos de um Preto-Velho....!!!!!!!! 

Combatendo as “Zicas” do Coração.

Meu filho, com esses olhos, “que a terra não comeu”, pois são olhos espirituais, reais, já vi muita coisa. Algumas boas, outras nem tanto, e mais outras que não vale a pena contar. O que passou, passou mesmo. O que ficou foi a experiência das diversas vidas na carne, aliás, muitas delas, tão iguais e, ao mesmo tempo, tão diferentes.

O que ficou foi o aprendizado e o conhecimento de como é o coração dos homens e das mulheres suas emoções e vontades. Aprendi a ler a verdade de cada um, por dentro, lá na toca das coisas que não se falam, e que todos escondem muito bem.

Tem muita zica dentro dos corações, meu rapaz.
É rolo que não acaba mais!

E coração rançoso e rancoroso, você sabe como é que é, está cheio de irmãozinhos das trevas agarrados nele. Eles se alimentam das emoções podres e dos pensamentos maldosos. E a zica é tanta, que só a pessoa rancorosa é que não vê a energia que está perdendo.

Menino de Deus, como os homens e as mulheres sofrem por causa das emoções podres!

Igualzinho ao corpo carnal, que pode apresentar escaras na pele, devido à falta de movimento em alguma área, o corpo espiritual também tem suas escaras astrais. Porém, essas são causadas pelas emoções podres, estagnadas no meio da alma atormentada e sem centro espiritual.

Falta movimento sutil ali! Falta vergonha na cara para acertar o passo!

Muito disso vem de outras vidas, são escaras do passado, de coisas mal-resolvidas, ainda alojadas no corpo espiritual. Mas, muita coisa é de agora mesmo, é coisa podre dos dias atuais. E o mal-cheiro psíquico exalado atrai os espíritos atormentados e atormentadores, que ficam agarrados em penca na aura da pessoa.

Isso é uma tragédia invisível! É uma doença psíquica que amarra os encarnados e impede os desencarnados carentes de seguirem em frente.

Nosso Senhor Jesus Cristo avisou muitas vezes sobre isso. Ele disse: “Orai e Vigiai!” – Ele sabia do mal que as emoções podres fazem no ser humano.

Todavia, muitos oram de forma egoísta e mecânica, sem coração e sem alma, e outros nem isso fazem, passando ao largo das boas vibrações que poderiam ajudá-los e fortalecê-los. E os que vigiam, raramente se olham por dentro, pois policiam muito mais a vida alheia, e não foi isso que Nosso Senhor ensinou.

Meu amigo, tem tanto espírito agarrado nas pessoas, que há horas em que você não sabe mais quem é quem, de tão entranhados que estão. É um fuzuê energético na aura desses infelizes. Ô coisa feia de se ver!

Mas Nosso Senhor é de uma compaixão infinita. Sob o seu comando, legiões de espíritos de luz vêm ajudando os homens nessas lides do invisível. Sem eles, isso aqui já teria ido para o beleléu! São eles que deslindam as ligações psíquicas daninhas e levam os irmãozinhos das trevas para o Espaço, para serem tratados pelos médicos da luz.

Esses irmãos da luz são os verdadeiros anjos da guarda da humanidade. Pena que os homens se esquecem tão facilmente das bênçãos que recebem. Esses guias e benfeitores espirituais são os trabalhadores de Nosso Senhor, não importa a linha espiritual à qual laboram. Sempre agradeça a eles, pela proteção e luz.

Todavia, se os guias espirituais ajudam, também é verdade que os homens e mulheres precisam fazer sua parte. Que vigiem e orem, e exorcizem as emoções podres de seus anseios. Que renunciem aos desejos torpes de vinganças. Que esqueçam as ofensas e se dediquem a alguma causa nobre e verdadeira.

Ninguém é vítima do destino! Todos são passíveis de falhas na jornada, como também de atos elevados. E todos são capazes de seguir em frente...

Tem muito coração “zicado” nessa vida dos homens terrestres, e muitos espíritos zangados na cola deles. Ainda bem que, lá da Aruanda, vem aquela luz que ilumina a fé dos filhos que querem a cura do próprio espírito.

Como você escreve sobre as coisas do espírito, fale para as pessoas daquela chuva de luz que os guias produzem sobre as cabeças dos filhos que se esforçam na senda da luz e do bem. Aquela luz de Aruanda... Aquele amor que cura o coração.

Fale das egrégoras invisíveis que sustentam os bons pensamentos e os bons ideais, para que muitos outros se liguem a elas e se protejam das vibrações pesadas.

Filho, olhe essa estrela sobre a sua cabeça. É linda e brilhante. Você sabe o significado dela, e sabe quem a enviou para iluminar o seu caminho. Pense que o brilho e a proteção que dela emanam possam ser irradiados para outras pessoas.

Que Oxalá abençoe as pessoas zicadas e as cure do mal que trouxeram para dentro de si mesmas. Que Ele propicie um momento de despertar para elas.

Fique na paz de Nosso Senhor!

Na luz de Aruanda.

Na fé!

- Pai Joaquim de Aruanda –

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Lamaísmo



O budismo tibetano, também chamado de budismo vajrayana ou lamaísmo, emorega práticas de meditação na forma de elaborados rituais, com leitura de saddhanas (textos litúrgicos), visualizações e instrumentos musicais. Possui uma forte tradição nas artes, com elaboradas pinturas e esculturas, e também em ordens monásticas, com ênfase no relacionamento entre alunos e lamas.
Pertence à vertente maaiana do budismo, e apesar de não se organizar como uma instituição, tem sua representação maior na figura do Dalai Lama.
As principais escolas são nyingma, kagyu, gelug (escola na qual pertence o Dalai Lama) e sakya.
O termo "lamaísmo" provém do tibetano Lama, que significa "mestre" ou "superior", e que designa, geralmente, os monges tibetanos, em especial os hierarquicamente superiores.
Esta denominação foi dada ao budismo tibetano pelos estudiosos europeus, principalmente, que se utilizaram deste termo para distingui-lo do budismo indiano e permitir que fosse dada ênfase ao seu caráter mágico. Segundo alguns outros autores, contudo, tal emprego da palavra é impróprio, pois tem a intenção de estabelecer distinções entre as duas correntes que, na verdade, não existem.
O lamaísmo apresenta um duplo aspecto, assim como a maior parte das religiões orientais: o doutrinal e o popular.
A doutrina lamaica", que se distingue do hinaiana (hinayana, "pequeno veículo"), tem como base filosófica a manutenção e o desenvolvimento da tradição do mahaiana (mahayana, "grande veículo") que não tem um caráter de pura magia. Entretanto, o culto popular, em função da influência da religião Bon, mais antiga e nativa, apresenta várias divindades e uma conotação acentuadamente mágica.
Essa doutrina, em síntese, é bem menos conhecida que suas manifestações populares. Em razão disso, alguns estudiosos erroneamente exageram em seu aspecto mágico, estendendo-o também à prática monástica.
Atualmente, a tradição mahaiana ou, mais precisamente, a vajrayana (tantrismo ou "Veículo do Diamante") seguida no Tibete, é a melhor fonte conhecida para se estudar (indiretamente) o budismo indiano, que foi praticamente erradicado de onde se originou, na Índia setentrional, alguns séculos após sua disseminação pelo Tibete.

Texto extraído de: http://pt.wikipedia.org

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Quaresma



A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
A Quaresma é o tempo de conversão, que a igreja católica, a igreja anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa.
Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.
A Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos não contem, perfazendo então 40 dias.
A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta, quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.
O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos.
Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
É de costume jejuar por dois dias, na quarta feira de cinzas e na sexta feira santa, as pessoas entre 18 e 60 anos e que foram batizadas na igreja católica.

Tempo de Oração

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A ORAÇÃO DA AVE-MARIA EXPLICADA


 
A partir do consentimento dado na fé por ocasião da Anunciação e mantido sem hesitação sob a cruz, a maternidade de Maria se estende aos irmãos e às irmãs de seu Filho "que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e às misérias". 
Jesus, o único Mediador, é o Caminho de nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele. Maria "mostra o Caminho"("Hodoghitria"), é seu "sinal", conforme a iconografia tradicional no Oriente e no Ocidente.
A partir dessa cooperação singular de Maria com a ação do Espírito Santo, as Igrejas desenvolveram a oração à santa Mãe de Deus, centrando-a na Pessoa de Cristo manifestada em seus mistérios. 
Nos inúmeros hinos e antífonas que exprimem essa oração, alternam-se geralmente dois movimentos: um "exalta" o Senhor pelas "grandes coisas" que fez para sua humilde serva e, por meio dela, por todos os seres humanos; o outro confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus, pois ela conhece agora a humanidade que nela é desposada pelo Filho de Deus.
Esse duplo movimento da oração a Maria encontrou uma expressão privilegiada na oração da Ave-Maria: 
 
"Ave, Maria (alegra-te, Maria)". A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave-Maria. É o próprio Deus que, por intermédio de seu anjo, saúda Maria. Nossa oração ousa retomar a saudação de Maria com o olhar que Deus lançou sobre sua humilde serva, alegrando-nos com a mesma alegria que Deus encontra nela. 
 
"Cheia de graça, o Senhor é convosco". As duas palavras de saudação do anjo se esclarecem mutuamente. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça. "Alegra-te, filha de Jerusalém... o Senhor está no meio de ti" (Sf 3,14.17a). Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor, é em pessoa a filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: ela é "a morada de Deus entre os homens" (Ap 21,3)."Cheia de graça", e toda dedicada àquele que nela vem habitar e que ela vai dar ao mundo.
 
"Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus". Depois da saudação do anjo, tomamos nossa a palavra de Isabel. "Repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41), Isabel é a primeira na longa série das gerações que declaram Maria bem-aventurada: "Feliz aquela que creu..." (Lc 1,45): Maria é "bendita entre as mulheres" porque acreditou na realização da palavra do Senhor. Abraão, por sua fé, se tornou uma benção para "todas as nações da terra" (Gn 12,3). Por sua fé, Maria se tornou a mãe dos que crêem, porque, graças a ela, todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria benção de Deus: "Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus".
 
"Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós..." Com Isabel também nós nos admiramos: "Donde me vem que a mãe de meu Senhor me visite?" (Lc 1,43). Porque nos dá Jesus, seu filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos lhe confiar todos os nossos cuidados e pedidos: ela reza por nós como rezou por si mesma: "Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com ela à vontade de Deus: "Seja feita a vossa vontade".
 
"Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte". Pedindo a Maria que reze por nós, reconhecemo-nos como pobres; pecadores e nos dirigimos à "Mãe de misericórdia", à Toda Santa. Entregamo-nos a ela "agora", no hoje de nossas vidas. E nossa confiança aumenta para desde já entregar em suas mãos "a hora de nossa morte". Que ela esteja então presente, como na morte na Cruz de seu Filho, e que na hora de nossa passagem ela nos acolha como nossa Mãe, para nos conduzir a seu Filho, Jesus, no Paraíso.
 
Texto extraído de Ave Luz

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

São Valentim




São Valentim (ou Valentinus em latim) é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.
O imperador Cláudio II, durante seu governo , proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistar-se-iam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

Dia dos Namorados
O dia 14 de fevereiro, festa do santo, é considerado, em muitos países, como o dia dos namorados.


Texto extraído de: http://pt.wikipedia.org

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Carnaval: uma Festa Profana ou Cristã?

Carnaval: uma Festa Profana ou Cristã?
Breve análise da origem e significado do Carnaval, feito a partir do estudo do capítulo Tempo e Religião – O Calendário Cristão, de Michel Armengaud, páginas 230 à 234 do livro O Tempo, da Biblioteca Rosacruz.

 

No calendário cristão, há as festas fixas, ditas solares, e as festas móveis, ditas soli-lunares. As festas móveis são organizadas a partir da Páscoa. O carnaval se insere como uma das festas móveis do cristianismo. Na definição do seu dia devemos partir da determinação da data da Pácoa, o que já se mostra um problema não fácil de ser entendido.
Vamos tentar simplificar: foi o Imperador Constantino, no Concílio de Nicéia quem decidiu que a festa da Páscoa deveria ser celebrada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera. Ou seja, para que se defina o dia de Páscoa, se faz necessário que aguardemos pela primeira lua cheia do equinócio da primavera e então, a partir dai, pelo primeiro domingo seguinte a esta lua cheia. Assim, o dia de Páscoa, segundo o Calendário Cristão, é o domingo seguinte à primeira lua cheia do equinócio da primavera, por ordem do imperador Constantino.
Por isso, a festa da Páscoa é uma festa móvel, que ocorre dentro de um período de 35 dias, isto é, entre os dias 22 de março e 25 de abril de cada ano.
Esses esclarecimentos são necessários, haja vista que todas as festas móveis do cristianismo partem da definição do dia de Páscoa. A primeira festa móvel do Calendário Cristão, é a Terça Gorda, que se celebra entre 03 de fevereiro e 9 de março, enquanto que a última festa desse Calendário, é Corpus Christi, que varia entre 21 de maio e 24 de junho. A Terça Gorda, no Calendário Cristão, é o fechamento do tempo de Carnaval, que marca o sacrifício do rei da festa, que é jogado na água, ou é queimado. Esse sacrifício simboliza o fim do velho homem e sua preparação para dar lugar ao novo homem.
As datas limítrofes do Calendário Cristão são o dia 3 de fevereiro, dia de São Brás (dia seguinte à Candelária, que pode marcar, também, a Terça Gorda) e 24 de junho, dia de São João Batista. O Carnaval corresponde, exatamento, à articulação entre as festas móveis e as festas fixas, do Calendário de Festas do Cristianismo.
É lamentável que esse simbolismo não seja respeitado pelos entes ditos “modernos” e que são responsáveis pela organização do período de Carnaval, dando ênfase, quase que totalmente, ao lado profano e esquecendo, por completo, do lado sagrado, preocupando-se, única e exclusivamente, com o lucro.
O nome CARNAVAL, deriva da expressão carne levanem, ou carne levare, que tem o significado do período onde é proíbido o consumo da carne, porquanto se está entrando na Quaresma, ou seja, 46 dias antes da Páscoa. O número de 46 dias, e não 40, corresponde ao período de 40 dias de jejum, excetuando-se os domingos, perfazendo, dessa forma, 46 dias. De se notar que a Terça Gorda ocorre, sempre, na Lua Nova, enquanto que a Páscoa, se dá, na Lua Cheia. A partir dai, a implantação da Semana Santa pela Igreja Católica, que é antecedida pelos quarenta dias de jejum, acabaria por incentivar a
reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. O "Carnaval" está, desse modo, relacionado com a ideia de deleite, dos prazeres da carne. Nos dias atuais, em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, que são os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos" (dai a Terça-feira gorda, também conhecida pelo termo francês Mardi Gras). O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
Por fim, exortamos a todos, quer sejam místicos, ou não, que nesses próximos dias, de período carnavalesco, nos fixemos no aspecto simbólico cristão do Carnaval, de tão grande riqueza, fazendo com
que o “velho homem” pereça e faça ressurgir o “novo homem”, imbuído de pensamentos, palavras e atos nobres, derramando pelo Planeta a mais plena e sincera Paz Profunda, a que os Rosacruzes tanto aludem, a partir da nossa amada Ordem Rosacruz – AMORC.

Sincera e fraternalmente,
Gilberto Calixto
GRANDE CONSELHEIRO

Fonte: MYSTIC BYTE – N 57 – Fevereiro/Março 2012 - Ano R+C 3364/3365