terça-feira, 1 de novembro de 2011

DA KABALA AO KABASH A MEDITAÇÃO DOS SÁBIOS EGÍPCIOS




KABALAH - Luz e Conhecimento
Originária do Termo "Kibel" ou "Galgar", Kabalah significa o Caminho para "receber" o conhecimento que impulsiona o Caminho Interior - do espírito, que leva o Homem a entender sua Herança Cósmica.
Para muitos pesquisadores, a palavra teria ligação com a palavra egípcia " KABASH", que vem de KA - espírito, e BA - alma; mostrando o que o homem é na verdade. Sabe-se que a Kabalah Hebraica é herdeira de um conhecimento mais antigo - daí vem a expressão sobre ela: "Conhecimento e Estudo dos anjos". Para pessoas como Steinberg, Lewyson, Rupprert e outros, ela tem raízes da Índia, Egito, Caldéia, sendo, com toda certeza, originária, em sua essência, da Atlântida.


Do conhecimento médico e filosófico dos sacerdotes do antigo Egito, o kabash, chegam práticas para você ganhar mais disposição e equilíbrio.

Fortalecer a auto-estima, alcançar a paz interior, prevenir e tratar problemas de saúde. Essas questões tão atuais já preocupavam os sacerdotes médicos do antigo Egito há 3,8 mil anos. Eles dispunham na época de um vasto conhecimento sobre saúde e espiritualidade, que reuniram na filosofia do kabash, por meio da qual não apenas procuravam explicar a existência do homem na Terra mas também promover o equilíbrio físico e emocional. Os sacerdotes consideravam o homem de um ponto de vista holístico – associando corpo, mente e espírito – e faziam também sua relação com os astros e a natureza. Desde aquela época, por exemplo, entendiam que o segredo para manter a saúde e a juventude era manter os níveis hormonais por meio da meditação e da alimentação saudável.
O apogeu desse conhecimento aconteceu há 3 550 anos, no reinado do faraó Amenófis IV (1364-1347 a.C.), quando uma revolução social e religiosa implantou no Egito o monoteísmo – o culto a um deus único. “Para conquistar o povo à devoção de Aton, o rei abriu as portas dos templos, e parte do conhecimento dos sacerdotes se popularizou, incluindo noções de nutrição, higiene e equilíbrio de energia”.



Canalizar a força mental

Os ensinamentos dos sacerdotes egípcios foram se perdendo ao longo dos séculos e permaneceram apenas em pequenos grupos. Um dos principais responsáveis por seu resgate é o uruguaio Manuel Berniger Litman (mais conhecido como mestre Rolland), que estuda o assunto há três décadas. Hoje, essa filosofia é ensinada em três institutos: além do localizado em São Paulo, há um em Montevidéu, no Uruguai, e outro em Buenos Aires, na Argentina. Entre as práticas dessa sabedoria, a mais importante era uma meditação chamada dabraká. “São combinações de letras nas quais a pessoa se concentra para canalizar a força mental e espiritual a fim de gerar vitalidade para as necessidades do dia-a-dia”.

Essa meditação demora apenas alguns minutos e obedece aos ciclos da natureza. As técnicas voltadas à saúde física são feitas pela manhã, porque aproveitam a energia vital do Sol, enquanto as focadas no equilíbrio emocional funcionam melhor à noite, quando a Lua exerce influência sobre as emoções.

“Bastam cinco minutos diários dessa meditação para levar a um profundo contato interior, capaz de trazer benefícios para todas as áreas da vida”.




Kabash - Definição
A tradução da palavra KABASH é "A ciência das estrelas". No antigo Egito o KABASH era utilizada pelos sarcedotes chamados Hierofantes, os grandes mago da época. É a grande sabedoria mística do Antigo Egito.

Dentro do estudo da KABASh aprende-se que devemos curar o corpo através do espírito, lutando-se contra aquilo que nos faz adoecer, como nossos medos e inseguranças.

O KABASH compreende o conhecimento a respeito do ser humano e sua relação com os astros e a natureza. Um saber profundo sobre a integração energética do homem com o universo.

As meditações do kabash, chamadas de drabaká, apaziguam a mente e aliviam a ansiedade. Os especialistas recomendam a prática diária em um lugar tranqüilo.





Dabraká

Conhecida como a "Prática da Kabash", DABRAKÁ (o mesmo que um Mantra) quer dizer a Linguagem da Alma. O diálogo entre a nossa mente com o nosso espírito. Meditando e praticando os DABRAKÁS, possibilitaremos alcançar um estado de profunda interiorização e acabamos por nos conhecer melhor.

A prática do Dabraká estimula a glândula pineal localizada no cérebro, nosso grande centro organizador e principal responsável pelo contato com o "plano espiritual". Seu desenvolvimento é fundamental, já que é o centro do equilíbrio do campo bioenergético humano.

A meditação, segundo a tradição do Kabash, não é uma simples concentração mental, meditar com o Dabraká é uma prática mística de grande profundidade, através da qual nos conectamos com a essência transcendente do ser: a alma. Mestre Rolland ensina que para alcançar nossas metas devemos meditar com emoção, com fé e com uma grande integração. Não vamos compreender o Dabraká através da razão, mas vamos sentir seus efeitos.

Desenvolvendo dia-a-dia o nosso plano espiritual e praticando essa união entre mente e espírito para que se transforme em um importante instrumento a favor da vida, estaremos mais positivos, equilibrados e usufruindo de mais energia vital. Dentro de cada um de nós há uma força maravilhosa que espera ser descoberta e desenvolvida.

Antes de usar um Dabraká é preciso ter em mente que o mesmo não poderá ser usado levianamente, sob o risco de acabar atraindo energias densas. Também aconselha-se a lavar as mãos antes dos exercícios. Deve ser praticado uma vez por dia, de preferência ao deitar-se e por um período máximo de 10 minutos. O dabraká pode ser repetido mentalmente no chacra frontal ou mesmo falado. Lembrar que, como todo Dabraká, o mesmo não deverá ser praticado levianamente.



*Alguns Dabraká para praticar*


- Ja Ha Nut Ané
Este dabraká deve ser utilizado para conseguir o autocontrole, principalmente quando se está ficando irritado com facilidade.
A pronúncia correta é "JA RÁ NUTI ANÊ".
A postura indicada na prática desse Dabraká é de joelhos. Pode-se acender uma vela, ou podendo apenas imaginar uma luz na sua frente e próxima a você.

- Tzair Abú
Este dabraká deve ser utilizado para limpar o corpo de energias densas, dar clareza a tua mente e equilibrar as emoções.
A pronúncia correta é "TIZAIR ABÚ".
Depois que tomar banho e antes de sair do chuveiro, enquanto concentra o Tzair Abú, permanecer alguns minutos deixando cair água sobre tua cabeça. Depois inclina um pouco o corpo e deixa a água cair sobre tuas costas, na região próxima aos rins.


- Shu Maat
Este dabraká deve ser utilizado para harmonizar o indivíduo.
A pronúncia correta é "SHU MA ATI".
A postura indicada na prática desse Dabraká é sentado. Não é necessário acender uma vela, podendo apenas imaginar uma luz na sua frente e próxima a você.


- Zi Emej
Este dabraká é indicado para quem estar com dor na coluna ou de cabeça.
A pronúncia correta é "ZI EMEJE".
Este Dabraká deve ser utilizado para transmitirmos energia e auxiliarmos na cura do próximo. Caso o problema seja na coluna, coloque a mão direita na dor e a esquerda levantada. Mentalizar na mão direita o ZI e na mão esquerda o EMEJ.


- Shir Rei
Este dabraká é indicado para dar ânimo a alguém.
A pronúncia correta é "SHIR REI".
A postura indicada é de pé, vibrando o SHIR na mão direita e o REI na esquerda. Também é indicado para "descarregar" um médium depois de uma comunicação "pesada".


- Sha Bar Atzi
Este dabraká é indicado para dar paz nos sonhos, melhorando a qualidade dos mesmos e combatendo a insônia.
A pronúncia correta é "SHAR BAR ATIZÍ".
Quando teus filhos dormirem, entra no quarto e aponta teus dedos indicador e maior da mão direita em sua testa. Concentra no Sha Bar Atzi e pense: "Siga sonhando filho. Que teus sonhos sejam harmoniosos e te levem a um futuro de felicidade". Também pode ser aplicado a qualquer pessoa que se tenha algum sentimento.


- Mishalá
Indicada para situações difíceis e frustrações. Deve ser feita antes de dormir, para que o estímulo de paz continue ativo durante o sono e no nível inconsciente — na qual costumamos cristalizar os sentimentos mal resolvidos.
Sente-se no chão e, se preferir, acenda uma vela (símbolo da espiritualidade). Mentalize a palavra mishalá (que quer dizer “elaborar as situações destrutivas”) por três minutos, repetindo sucessivamente: mishalá, esquecimento; Mishalá, paz; mishalá, bálsamo para minhas feridas.


- Mu shet
Esse dabraká é útil para combater o estresse.
Pode ser feito três vezes ao dia: ao acordar, antes do almoço (o estresse chega a prejudicar a assimilação dos nutrientes) e à noite, antes de dormir. Em pé, virado para o leste – a direção onde o Sol nasce –, feche os olhos, cruze os braços na altura do peito (com o braço esquerdo sobre o direito) e mentalize as palavras mu shet (que quer dizer aliviar tensões) durante três minutos. 

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